A partilha de informações de forma prática e simples, permite complementar saberes entre profissionais e acrescentar experiências com os que, perante um imprevisto, precisam de forma informada agir eficazmente - crianças, jovens e adultos/famílias.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Síndrome de Down - estratégias para o contexto escolar

  • Normalmente a vertente compreensiva da linguagem encontra-se  mais desenvolvida relativamente à expressiva.  Não subestime as suas as capacidades cognitivas.
  • Estas alterações podem significar menos oportunidades oferecidas para manter uma conversação, o que promove a diminuição de pedidos de ajuda/ informação, a dificuldade na aquisição de vocabulário e na melhoria da articulação verbal. Proporcione oportunidade linguísticas.
  • Não utilize apenas perguntas fechadas e/ou termine as suas frases.
  • Não a coloque sempre com o grupo menos capaz ou menos motivado. Beneficiará mais por trabalhar com crianças mais capazes se as tarefas forem adequadamente diferenciadas.
  • Ofereça mais tempo e oportunidade para repetições adicionais e reforço. Apresente informações e conceitos novos, usando material concreto, prático e visual, e monitorizando a  sua consolidação (grelhas de desempenho).
  • Promova a consciencialização sobre as deficiências através de, por exemplo, uma discussão na turma e/ ou na escola, de forma que todos reconheçam os seus pontos fortes e as mesmas necessidades emocionais e sociais.
  • Se achar adequado, promova uma alternância de amigos ou um sistema de colega de apoio para ajudar a inclusão.
  • Encoraje a sua participação em atividades extra com os colegas da escola (biblioteca, etc).
  • Encoraje a independência e vida prática, dando-lhe responsabilidades – devolver livros, levar mensagens, etc.
  • Encoraje a conhecer a si mesma, respeitar a própria identidade, promovendo auto-estima e auto-confiança.
  • É importante estar atento e separar comportamentos imaturos de maus comportamentos deliberados, e assegurar que o nível de desenvolvimento e não a idade cronológica da criança seja tido em consideração (distinguir o “não consigo fazer” do “não vou fazer”, repensar se a tarefa é adequada e se ela compreendeu o que é pretendido).
  • Assegure regras claras e que todos os funcionários da escola saibam que a criança com SD deve obedecer às regras da mesma forma.
  • Reforçar o comportamento desejado imediatamente com sinais de aprovação visuais ou orais, ignorando tentativas de chamar a atenção dentro do possível.
  • Assegurar que a criança trabalhe com colegas que sejam bons modelos em comportamento.
  • Proporcionar que aprenda a participar apropriadamente, a trabalhar independentemente e em cooperação com os outros; que responda a perguntas e instruções dadas oralmente; que respeite a vez de cada um; que aprenda comportamentos apropriados, regras da turma e escola e que desenvolva competências de auto-ajuda e tarefas práticas.

Sensibilização para a Inclusão
TF Rita Silva Magalhães

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